É lamentável a situação da primeira capital do Brasil, a cidade de Salvador. A crise política e administrativa é profunda e o pior é que não vemos uma luz no fim do túnel para iluminar nossa Cidade da Bahia que tanto amamos.
Temos uma Câmara Municipal composta por 41 vereadoras e vereadores que pouco fazem para que os anseios da população sejam contemplados. Existem os abnegados, lógico. A rotina, porém, é a da omissão.
A gestão do prefeito João Henrique de Barradas Carneiro é marcada pela incapacidade, falta de transparências na utilização de recursos públicos como ficou claro no julgamento recente do Tribunal de Contas dos Municípios, contratações sem licitações e tantos outros problemas.
Salvador hoje se tornou sinônimo de cidade cheia de buracos, lixo nas vias públicas, descompromisso com a legislação trabalhista ao se permitir atrasos salariais em especial com os trabalhadores terceirizados. Até mesmo as empresas de limpeza pública e demais prestadoras de serviços não recebem o que a Prefeitura de Salvador deve.
Chegamos a tal ponto de desequilíbrio que o novo secretário da Fazenda, Joaquim Bahia, assume já declarando que o balanço financeiro da Prefeitura de Salvador relativo ao ano de 2010 deve fechar em déficit.
Outro exemplo da crise profunda enfrentada por Salvador pode ser vista com a greve dos Postos de Saúde da Família (PSFs) de Salvador. Que melhor exemplo negativo do sucateamento que o setor vem sofrendo, além do calote aos terceirizados que cuidam da higienização? Os profissionais e a população não podem pagar pela ausência de capacidade da atual administração.
A falta de planejamento da concessão pública permitiu que os moradores de Salvador fossem "presenteados" no início de 2011 com o aumento da tarifa de ônibus, Dos já abusivos R$2,30, para R$2,50. Um serviço de péssima qualidade com preço tão alto é algo inaceitável.
A falta de coragem do prefeito João Henrique é tanta que o reajuste das passagens ocorreu no período de férias para impedir que os estudantes se manifestem contra esse assalto. Felizmente nossa juventude, na medida do possível, está deixando explícito o seu repúdio.
Temos um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador (PDDU) que não merece a menor credibilidade e foi discutido sem quase nenhuma participação popular. Finalizo esta reflexão não com um presságio de coisa má, mau agouro, mas com uma realidade. Vimos o que está ocorrendo na Região Serrana do Rio de Janeiro. Salvador com a péssima administração que possui está preparada para enfrentar as fortes chuvas que o calendário meteorológico prevê?
Vamos desde já travar esta discussão com bastante empenho para não termos que lamentar as centenas de mortes como as que ocorrem no Rio de Janeiro.
Em breve voltaremos a debater as condições de nossa Salvador porque acredito que só a ação coletiva da população de nossa cidade pode vencer a incompetência e a omissão dos poderes públicos, em especial o Executivo e o Legislativo.
Temos uma Câmara Municipal composta por 41 vereadoras e vereadores que pouco fazem para que os anseios da população sejam contemplados. Existem os abnegados, lógico. A rotina, porém, é a da omissão.
A gestão do prefeito João Henrique de Barradas Carneiro é marcada pela incapacidade, falta de transparências na utilização de recursos públicos como ficou claro no julgamento recente do Tribunal de Contas dos Municípios, contratações sem licitações e tantos outros problemas.
Salvador hoje se tornou sinônimo de cidade cheia de buracos, lixo nas vias públicas, descompromisso com a legislação trabalhista ao se permitir atrasos salariais em especial com os trabalhadores terceirizados. Até mesmo as empresas de limpeza pública e demais prestadoras de serviços não recebem o que a Prefeitura de Salvador deve.
Chegamos a tal ponto de desequilíbrio que o novo secretário da Fazenda, Joaquim Bahia, assume já declarando que o balanço financeiro da Prefeitura de Salvador relativo ao ano de 2010 deve fechar em déficit.
Outro exemplo da crise profunda enfrentada por Salvador pode ser vista com a greve dos Postos de Saúde da Família (PSFs) de Salvador. Que melhor exemplo negativo do sucateamento que o setor vem sofrendo, além do calote aos terceirizados que cuidam da higienização? Os profissionais e a população não podem pagar pela ausência de capacidade da atual administração.
A falta de planejamento da concessão pública permitiu que os moradores de Salvador fossem "presenteados" no início de 2011 com o aumento da tarifa de ônibus, Dos já abusivos R$2,30, para R$2,50. Um serviço de péssima qualidade com preço tão alto é algo inaceitável.
A falta de coragem do prefeito João Henrique é tanta que o reajuste das passagens ocorreu no período de férias para impedir que os estudantes se manifestem contra esse assalto. Felizmente nossa juventude, na medida do possível, está deixando explícito o seu repúdio.
Temos um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador (PDDU) que não merece a menor credibilidade e foi discutido sem quase nenhuma participação popular. Finalizo esta reflexão não com um presságio de coisa má, mau agouro, mas com uma realidade. Vimos o que está ocorrendo na Região Serrana do Rio de Janeiro. Salvador com a péssima administração que possui está preparada para enfrentar as fortes chuvas que o calendário meteorológico prevê?
Vamos desde já travar esta discussão com bastante empenho para não termos que lamentar as centenas de mortes como as que ocorrem no Rio de Janeiro.
Em breve voltaremos a debater as condições de nossa Salvador porque acredito que só a ação coletiva da população de nossa cidade pode vencer a incompetência e a omissão dos poderes públicos, em especial o Executivo e o Legislativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário