Não sou médico, mas não sou desinformado. A população, em especial a mais carente, está se desesperando com o crescente número de vítimas da Meningite C em toda a Bahia e o crescimento na região metropolitana de Salvador (RMS).
A infecção meningocócica C é causa doenças graves e pode atingir qualquer pessoa, mas crianças com menos de 1 ano de idade e final da adolescência são particularmente vulneráveis. Mesmo com tratamento imediato, a mortalidade pode ocorrer de maneira muito rápida. Os que escapam estão sujeitos a seqüelas graves.
Quem tem recurso está procurando as clínicas pediátricas e de imunização particulares para que seus filhos sejam vacinados. O preço médio é de R$ 100,00. Ora, não é preciso ser gênio para se saber que a população de baixa renda, mesmo querendo e desejando proteger suas crianças e adolescentes, não pode dispor de uma quantia dessa mesmo com todo sacrifício.
O que me impressiona é o silêncio do governo estadual. Em Camaçari, quando dos primeiros casos, a prefeitura, através da Secretaria de Saúde, manifestou-se oficialmente e disse estudar a vacinação de crianças e adolescentes na região atingida pela doença. Por que o governo estadual não atua da mesma forma?
Quando será tomada uma providência? Enquanto se gasta recursos públicos com tanta coisa secundária, será que o melhor passo não seria a vacinação contra a meningite prioritariamente para as crianças e adolescentes?
A própria Secretária da Saúde do Estado (Sesab) divulgou que até o dia 7 de novembro, 126 pessoas já morreram vítimas da doença na Bahia em 2009. Segundo o balanço, foram confirmados 1.143 casos, sendo que destes, 418 foram do tipo bacteriana, 542 do tipo viral e 183 por outras causas.
Sou acadêmico de Direito e um dos casos estudados na faculdade de bom contato com a imprensa vem da TAM, quando da queda do Fokker-100, em Congonhas, em 1996. Não estou defendendo a TAM, porém, a rapidez na resposta amenizou as conseqüências e danos à imagem da empresa aérea.
Poucas horas após o acidente, a empresa já tinha uma sala em um hotel próximo ao aeroporto preparada para receber as famílias das vítimas e a imprensa. Ainda que visivelmente nervosos, os porta-vozes da TAM conseguiram se comunicar bem e dar satisfação à opinião pública. Mesmo com as famílias das vítimas ainda hoje reclamando o não-pagamento pela empresa de indenizações que julgam justas, a TAM continua crescendo.
Faço esses comentários com o objetivo de auxiliar e finalizo questionando: Até quando o governo da Bahia, em especial a Sesab, vai manter o silêncio e a falta de ação que passa a imagem de incompetência para a maioria da população nesta questão da Meningite C?
A infecção meningocócica C é causa doenças graves e pode atingir qualquer pessoa, mas crianças com menos de 1 ano de idade e final da adolescência são particularmente vulneráveis. Mesmo com tratamento imediato, a mortalidade pode ocorrer de maneira muito rápida. Os que escapam estão sujeitos a seqüelas graves.
Quem tem recurso está procurando as clínicas pediátricas e de imunização particulares para que seus filhos sejam vacinados. O preço médio é de R$ 100,00. Ora, não é preciso ser gênio para se saber que a população de baixa renda, mesmo querendo e desejando proteger suas crianças e adolescentes, não pode dispor de uma quantia dessa mesmo com todo sacrifício.
O que me impressiona é o silêncio do governo estadual. Em Camaçari, quando dos primeiros casos, a prefeitura, através da Secretaria de Saúde, manifestou-se oficialmente e disse estudar a vacinação de crianças e adolescentes na região atingida pela doença. Por que o governo estadual não atua da mesma forma?
Quando será tomada uma providência? Enquanto se gasta recursos públicos com tanta coisa secundária, será que o melhor passo não seria a vacinação contra a meningite prioritariamente para as crianças e adolescentes?
A própria Secretária da Saúde do Estado (Sesab) divulgou que até o dia 7 de novembro, 126 pessoas já morreram vítimas da doença na Bahia em 2009. Segundo o balanço, foram confirmados 1.143 casos, sendo que destes, 418 foram do tipo bacteriana, 542 do tipo viral e 183 por outras causas.
Sou acadêmico de Direito e um dos casos estudados na faculdade de bom contato com a imprensa vem da TAM, quando da queda do Fokker-100, em Congonhas, em 1996. Não estou defendendo a TAM, porém, a rapidez na resposta amenizou as conseqüências e danos à imagem da empresa aérea.
Poucas horas após o acidente, a empresa já tinha uma sala em um hotel próximo ao aeroporto preparada para receber as famílias das vítimas e a imprensa. Ainda que visivelmente nervosos, os porta-vozes da TAM conseguiram se comunicar bem e dar satisfação à opinião pública. Mesmo com as famílias das vítimas ainda hoje reclamando o não-pagamento pela empresa de indenizações que julgam justas, a TAM continua crescendo.
Faço esses comentários com o objetivo de auxiliar e finalizo questionando: Até quando o governo da Bahia, em especial a Sesab, vai manter o silêncio e a falta de ação que passa a imagem de incompetência para a maioria da população nesta questão da Meningite C?