sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Almiro Sena, pedimos a reabilitação da memória e da imagem de um garoto do Pernambués morto por policiais

Felizmente a Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) tem como titular o promotor Almiro Sena Soares Filho. Uma pessoa honrada e que tem uma história ligada aos Direitos Humanos e o combate ao racismo. Reafirmo a admiração e confiança que tenho por Almiro Sena o que me leva a solicitar mais uma vez sua intervenção direta para impedir que uma tragédia, a morte de um adolescente de 15 anos por policiais militares, acabe ainda jogando sobre o garoto e sua família outra tragédia, a de que mataram um bandido qualquer, um traficante perigoso.

O adolescente Rodrigo Santos Conceição, 15 anos, baleado por soldados da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) em Pernambués, no sábado, dia 15, precisa ser apurado de forma isenta.

Os policiais alegam que, durante uma incursão em busca de assaltantes foram recebidos a tiros por um grupo de cinco homens armados. Houve tiroteio e o garoto acabou sendo baleado. De acordo com o Departamento de Comunicação da polícia, com ele, foi apreendida uma pistola 380.

Sou do Pernambués, conheço milhares de pessoas e há uma característica de meu bairro, comum a todos os bairros populares e periféricos: Quando pessoas se apresentam, colocam o rosto para dar entrevistas e se propõem testemunhar a inocência de alguém, pode ter a certeza que é verdade.

Todas as pessoas que mantenho contato dizem que a polícia chegou atirando "No sábado, quando Rodrigo se bateu com eles no beco, com medo, correu", relata Simone Santos, mãe da namorada do jovem e dona da casa de onde ele acabara de sair antes de ser morto.

A mãe do rapaz Eliana Gabriel dos Santos e o pai Ronaldo da Conceição clamam por Justiça. São pessoas sérias, honradas, trabalhadoras, como a maioria absoluta da população do Pernambués. A vida do garoto Rodrigo Santos Conceição eles não podem trazer de volta. Querem agora é salvar a memória do rapaz, sua imagem e sua honra. Não aceitam a versão de que ele estava armado, que atirou na polícia e que morreu por ser marginal.

O jornal *Correio relata o seguinte: "A cunhada da vítima, 19 anos, afirmou que o garoto não tinha envolvimento com o crime e que, pouco antes do ocorrido, estava na casa dela com a namorada. 'Ele estava aqui em casa com a gente, pediu para fazer almoço e disse que ia cortar o cabelo para depois almoçar. Tem um beco aqui que já sai na Luís Eduardo Magalhães [avenida]. Todo mundo que estava na rua viu como tudo aconteceu, tinha muita gente porque era sábado. Falaram que quando ele chegou no beco e viu a polícia fez menção de correr e atiraram nas costas dele. Ele correu ferido, com sangue pingando, para a casa de uma moça e ficou no quintal. Quando ele foi ver se a polícia tinha ido embora, um policial o viu e disse 'aqui, ele está aqui'. A moça [dona da casa] pediu para os PMs não matarem ele, que era um garoto de família, que era para levar ele preso e não matar. Os policiais disseram para ela 'a gente não veio para prender, veio para matar'. Atiraram de novo nele e depois colocaram uma arma junto dele".

Querido secretário Almiro Sena, solicito sua intervenção direta neste caso. Não tenho a menor dúvida sobre sua correção, seu propósito de servir o povo da Bahia, sua fidelidade aos ideais de Direitos Humanos e combate ao racismo. Tenho a mais plena confiança que se depender de sua atuação a memória, a Imagem de Rodrigo Santos Conceição será restaurada. Que toda a sociedade saiba que morreu um garoto íntegro e que sua família não têm do que se envergonhar. Quem deve estar envergonhada é a sociedade baiana que neste caso também foi vítima da violência de maus policiais.

Fraterno abraço, Almiro Sena.

*Luiz Carlos Suíca

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Marcos Bahia apoia Luiz Carlos Suíca 13031

Marcos Bahia, sindicalista, líder comunitário, incentivador e organizador de ações esportivas, tem uma vida dedicada às lutas populares, e é uma honra receber o apoio deste querido companheiro em nossa campanha em toda Salvador, em especial no Pela Porco e na luta dos trabalhadores em saúde da rede privada.

Veja aqui um relato que ele me enviou. Obrigado Marcos Bahia por acreditar em nosso futuro mandato de vereador e ser um importante aliado na luta com Luiz Carlos Suíca 13031:


"Em 2011 realizamos uma reunião na qual participaram Tiago, Moisés, Izabel, Peique, Rasta eu e Suíca para fechar uma parceria com nosso bairro. Minha relação até este momento era frágil e se dava do mutirão de limpeza dos entulhos da antiga sede que havia sido acertada com Moisés e Tiago. Serviço feito e da melhor qualidade seguimos em frente.

Marcamos para conversar mais a respeito de seu projeto para fazer um mandato democrático e popular na Câmara de Vereadores de Salvador. Debati cada ponto e cheguei à conclusão que Luiz Carlos Suíca 13031 tem estatura moral e política para representar e bem os interesses dos moradores do Pela Porco e da categoria que represento, os trabalhadores em saúde da rede privada.

Tenho orgulho de ser do Pela Porco. Não vou deixar de ser da comunidade nunca, pois sou nascido e criado no bairro em que amo e que vivo com minha família há 42 anos, e farei qualquer coisa para ver meu bairro sempre lá em cima em valorizado. Precisamos ter uma voz na Câmara Municipal e sei que nosso "vizinho"
Luiz Carlos Suíca 13031 que sempre esteve ao nosso lado ali no Sindilimp-BA será o mesmo como vereador.

Começamos uma relação próxima e realizamos vários eventos em conjunto. Seu apoio foi fundamental para realização na comunidade de Campeonatos em todas as Divisões sub 12, 14, 15, 16, 18, 20; Campeonato Interno e Aberto.

Para mim esporte não é apenas competição. Esporte é confraternização, aumentar o sentido de comunidade e de união. Sei que faço parte da história de nossa comunidade. Temos aqui um dos maiores e mais organizados Campeonato de Futsal de Salvador.

Todas as nossas atividades, além de tudo de positivo, ainda representa emprego e renda. Temos de um lado os jovens pelas realizações do futebol de base. De outro lado temos os pais e mães de famílias que colocam seu comércio e faturam um dinheiro extra. Todos sabem que Suíca tem nos apoiado nessas ocasiões.

Nossa ação conjunta não ficou só no aspecto esportivo embora importante. Asseguramos em parceria e com sua intervenção faxinaço na comunidade, serviços como iluminação, pintura de nossa quadra de esporte, apoio a alguns pedidos e um ato muito importante que foi a Caminhada da Paz, tudo isso com apoio do GAP Pernambués, Aslimp, Sindilimp, SindiSaúde.

Quando acertamos a parceria com
Luiz Carlos Suíca 13031 não tínhamos nenhuma candidatura de morador do Pela Porco. Dei minha palavra de que apoiaria Suíca. Isso não pode mudar agora que duas pessoas, embora muito queridas, saem com candidaturas à vereança.

Um homem de palavra, de caráter, não pode mudar a palavra empenhada, o aperto de mão Forte e sincero. Não posso e não vou jogar para o alto o apoio que assegurei a Luiz Carlos Suíca 13031.

 
Em resumo, quero assegurar que minha palavra se mantém a mesma. Vou votar e peço seu voto para Luiz Carlos Suíca 13031.

Conto com seu apoio. Tenho a mais plena convicção de que
Luiz Carlos Suíca 13031 fará um mandato de vereador voltado para os interesses populares e para o Pela Porco e região. Vamos juntos construir este importante instrumento de luta e organização de nossa comunidade. Um fraterno abraço a todas e todos."

Marcos Bahia

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

José Rainha, lutador pela Reforma Agrária, apoia para vereador Luiz Carlos Suica 13031

Meu aniversário será no dia 12 de setembro, porém, o presente já recebi neste final de semana (dias 8 e 9) quando José Rainha, um dos maiores líderes do movimento dos trabalhadores rurais sem terra e um dos mais destacados guerreiros pela Reforma Agrária declarou que seu candidato a vereador em Salvador sou eu, Luiz Carlos Suíca 13031. Uma honra. Um momento marcante na minha vida de ativista. Ter como apoiador um companheiro com sua história de lutas e sua presença que deram um brilho especial à nossa carreata.

José Rainha é conhecido internacionalmente com destaque advindo de sua atuação em defesa da Reforma Agrária em todo o Brasil, em especial na região do Pontal do Paranapanema. Foi condenado à prisão e ficou encarcerado por nove meses. Nada disso quebrou sua resistência e confiança na luta. Sabe que não cometeu crime algum tendo em vista que lutar não é crime.

Sua condenação aconteceu como um complemento da forte repressão ao movimento pela Reforma Agrária naquela região. Os trabalhadores estão sendo presos sem motivos, ou acusados de pequenos roubos. Os militantes, apesar de demonstrarem sua insatisfação e revolta pelas prisões arbitrárias e as perseguições aos dirigentes, estavam tranquilos. José Rainha continua animado e sem nenhum abatimento. Fica para nós uma grande lição transmitida por esse líder: questão social não é caso de polícia e não permitiremos nada que possa desmoralizar, isolar e destruir a nossa convicção da necessidade de uma Reforma Agrária sob o controle dos trabalhadores em nosso Brasil.

Fica aqui uma pergunta: A ação do Estado através da polícia, da Justiça e da burocracia quando se trata dos latifundiários, seus agentes e jagunços é a mesma usada contra José Rainha?

Para piorar, na sentença, o juiz condena os camponeses por terem algum parentesco com José Rainha ou por comporem a Cocamp (Cooperativa dos Assentados em Reforma Agrária do Pontal). Não são apontados na sentença os supostos crimes cometidos pelos camponeses ou atos que implicassem a participação em algum crime.

O líder sem-terra José Rainha deixou na noite do dia 21 de março deste ano o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Ele estava preso há mais de nove meses. Voltou imediatamente para aquilo que sempre fez em sua vida, lutar pelos direitos dos trabalhadores. Veio à Bahia participar das comemorações dos 25 anos do MST na Bahia. Aqui em Salvador deixou explícito seu apoio à nossa candidatura. Se votasse aqui Luiz Carlos Suíca 13031 receberia este voto. Isso me honra profundamente.

Declaro aqui meu compromisso em fazer da luta pela unidade dos trabalhadores da cidade e do campo um dos princípios do mandato que conquistaremos com a participação de todas e todos. Você nos honra com sua participação em nossa campanha e engrandece o mandato que conquistaremos para ser a voz do movimento daqueles que lutam por um Brasil igualitário. Obrigado pelo apoio, José Rainha. Estamos juntos!

Veja aqui o vídeo em que José Rainha declara seu apoio à nossa candidatura:

Tire o veneno de sua mesa. Saiba mais sobre a agroecologia



Três mitos que você sempre ouviu sobre a Agroecologia, mas ninguém teve coragem de negar.


Mito número 1: alimentos orgânicos são mais caros.


Que nada! Os orgânicos parecem mais caros porque os supermercados, onde a gente costuma comprar, cobram até 4 vezes mais do que as feiras.

Mito número 2: A agroecologia é menos produtiva do que a agricultura convencional.

A agroecologia é tão ou mais produtiva do que a agricultura convencional. E ainda tem uma vantagem: a produção agroecológica enriquece o solo e é capaz de continuar produzindo indefinidamente.

Os agrotóxicos e fertilizantes químicos vão deixando a terra fraca e as águas contaminadas.

Mito número 3: Adotar a agroecologia significa voltar ao tempo das cavernas.

Na verdade, a lógica de produção agroecológica é repleta de conhecimento e tecnologia.

A diferença é que a agricultura convencional segue sempre a mesma receita, enquanto que a agroecologia usa muitas receitas diferentes.

É toda uma enciclopédia de conhecimento espalhada na cabeça das pessoas e das comunidades.

Quer saber a verdade? Mundialmente, a gente já estraga o solo de uma área maior do que o Estado do Rio de Janeiro.

E vinte e quatro por cento das terras do planeta não produzem como antes. E a culpa é do mau uso do solo.

Tem mais! No mundo, a gente consome quatro bilhões e meio de litros de agrotóxicos.

E o Brasil é o campeão!!

Queremos uma agricultura que possa alimentar o mundo.

Sempre.

E você? Como você quer a sua agricultura?

União dos trabalhadores do campo e da cidade: MST-BA 25 anos

A direção da CUT-BA e do Sindilimp-BA estiveram presentes no dia 6 de setembro em Alcobaça (BA) para comemorar os 25 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na Bahia (MST).

Estivemos representados pelo companheiro Edson Conceição mostrando toda a nossa solidariedade e parceria com o MST, um dos principais e maiores movimentos sociais da atualidade. Nosso companheiro aparece na fotografia ao lado de duas figuras históricas da luta popular: o líder sem terra José Rainha e o atual deputado federal Valmir Assunção, ambos com trajetória, origem e até hoje vinculados à luta pela Reforma Agrária.

O MST na Bahia comemora 25 anos de fundação, a partir do surgimento do assentamento 40/45, no município de Prado, no Extremo Sul da Bahia. Naquela data, em 1987, 600 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais iniciaram uma jornada de luta que permanece 25 anos depois com um número expressivo de novos pequenos agricultores, com um único objetivo: a implantação da reforma agrária, e com ela o desenvolvimento socioeconômico do campo.

O MST nasceu durante a realização do Primeiro Encontro Nacional, realizado entre os dias 21 e 24 de Janeiro de 1984, na cidade de Cascavel, Estado do Paraná. No Brasil começava, a partir desse primeiro encontro, uma trajetória de luta que hoje se espalha por 23 estados brasileiros. Com a deliberação de massificar a luta, o MST se difundiu pelos estados do Brasil, chegando à Bahia três anos depois. A reforma agrária, mas que uma bandeira, é a razão de viver desse movimento, que reúne em seu bojo, trabalhadores e trabalhadoras que querem justiça social e soberania alimentar.

Na Bahia, a primeira ocupação do MST, composta por 600 famílias, foi feita em uma área da empresa multinacional Floriba. O Assentamento 40/45 foi o batismo da luta pela reforma agrária na Bahia. Uma luta que se estende até hoje. Que mobiliza não mais dezenas, mas milhares de famílias de trabalhadores rurais. Que desafia o agronegócio, o latifúndio, e luta pelo desenvolvimento no campo. Agora esse assentamento, como o próprio MST na Bahia, completa 25 anos.

De lá para cá o MST cresceu e se tornou referência da luta pela terra. Mais de 45 mil famílias já foram assentadas nesses 25 anos na Bahia. Contudo, existem pelo menos outras 25 mil famílias que vivem sob a lona preta dos barracos dos sem terras, à espera da reforma agrária. A reforma agrária é uma necessidade imperiosa não só para essas famílias que ainda vivem sob a lona preta, mas para o próprio desenvolvimento social do campo.

Se hoje existem fortes motivos para se comemorar os 25 anos do MST na Bahia, a partir do seu ponto de partida, o Assentamento 40/45, ainda há muito que lutar. E a luta pela reforma agrária é um direito de todo trabalhador do campo por um Brasil cada vez mais justo, onde a igualdade dos direitos seja respeitada, e as pessoas tenham o mínimo de condições e oportunidades para crescerem.

A CUT-BA e o nosso Sindilimp-BA parabenizam o MST que ao longo desses 25 anos soube capitalizar o sentimento de transformação social que se busca no campo e que vai de encontro aos anseios de milhares de famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais. Graças a essa luta, feita de persistência e muitas vezes de incompreensões, a reforma agrária, com todos os entraves e dificuldades que ainda enfrenta, vem se tornando uma realidade cada vez mais presente na vida dos baianos que moram e vivem das atividades no campo.

Lutar não é crime! E os que são a favor da reforma agrária lutam, antes de tudo, pelos direitos de todos aqueles que querem uma vida mais digna e contra as desigualdades sociais.

Viva o MST! Viva a reforma agrária!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Reaja à brutalidade policial. Violência no Boiadeiro, Subúrbio Ferroviário de Salvador

O Sindilimp-BA manifesta sua solidariedade integral aos moradores do Boadeiro, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O companheiro Edson Conceição esteve nas manifestações representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) e o Sindilimp-BA. Veja aqui o relato dos moradores. Chega de violência! Chega de extermínio da juventude negra!

Na quarta-feira, dia 29 de agosto, quatro homens encapuzados entraram no bairro do Boiadeiro, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e mataram dois jovens. A comunidade, tendo absoluta certeza de que estes não eram marginais, resolveu fazer uma manifestação que reuniu os moradores da região. A Polícia Militar reprimiu a passeata, agrediu manifestantes e alguns ainda estão com sequelas da agressão.

Alex Carlos dos Santos, 19 anos, através de um curso voltado à construção civil passou a atuar como ajudante de pedreiro; estudante no turno noturno da Escola Estadual Ivone Vieira Lima, evangélico, viu o seu sonho de ser advogado e de auxiliar sua família ser interrompido quando na companhia de Luiz Henrique Sacramento Cerqueira, 20 anos, foi abordado numa esquina do bairro do Boiadeiro, por covardes que estavam em um veiculo gol preto Subúrbio Ferroviário de Salvador, onde foram nascidos e criados. Luiz Henrique, Riquinho como era popularmente conhecido, também trabalhava no ramo da construção civil no projeto de revitalização do Parque São Bartolomeu.

Foram covardemente executados por quatro homens que trajando roupas pretas e brucutus (máscaras pretas) os assassinaram com tiros nas costas.

A comunidade do Boiadeiro se mobiliza para contar a história desses meninos enterrados na última quarta-feira (30), no Cemitério de Plataforma. A primeira ação foi após o funeral, quando politizaram sua dor fazendo um manifesto na Avenida Suburbana.

Familiares, amigos e vizinhos dos rapazes protestaram e foram surpreendidos pela Polícia Militar, que agrediu fisicamente homens e mulheres, além de tentar intimidar com ameaças verbais: “Se ficar nessa vamos voltar daquele jeito”, exclamou um dos policiais quando tentou conter o protesto com empurrões e bofetadas no rosto de uma mãe de família.

A comunidade contesta a versão divulgada de que os rapazes teriam morrido em decorrência de um tal confronto entre facções criminosas rivais que supostamente guerreiam por aquele território. Na realidade, Luiz Henrique, filho único, arrimo de família, foi covardemente morto em companhia de Alex através de uma execução sumária nitidamente empreendida por ação de um grupo paramilitar de extermínio.

A comunidade do Boiadeiro e Campanha Reaja exige:

  • Imediata investigação dos fatos
  • Apoio psicológico e proteção às famílias dos mortos e dos manifestantes;
  • Audiência com o secretário de Segurança Pública;
  • Audiência com o secretário de Justiça e Direitos Humanos;
  • Atuação firme do Ministério Público ouvindo o movimento social.

*Informações da comunidade do Bairro do Boiadeiro no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
**Contatos: Aline Dias – (71) 8827-7389

Veja aqui o vídeo feito em uma manifestação no lugar pela Coisa Forte Produções.