terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dia 2 de fevereiro: resistência e festa no mar



Em 1923, com um grupo de 25 pescadores, que ofereceram presentes, para agradar a Mãe D'Água, pois os peixes estavam escassos, teve início a tradição de se homenagear Yemanjá.

Com certeza neste ano de 2010 nossa tradição com origem nas religiões de matriz africana se aprofundará ainda mais. Cada oferenda colocada no balaio na Colônia de Pescadores ou de forma individual por adeptos do candomblé, turistas e devotos é uma forma de dizer que a esperança não morre.

Que a cada fogos de artifícios que escutarmos possa aumentar nossa fé em uma Bahia melhor e maior para todos nós.

O batuque do samba-de-roda e afoxé, as "levadas" de cada bairro ou grupo de amigos, as barracas e seus freqüentadores, as comidas típicas da Bahia e tantas outras manifestações populares mostram que o povo afrodescendente e todos os que desejam uma nova sociedade resistem.

Eu, como adepto do candomblé, sindicalista e militante do PT estou aqui para mais uma vez ver com felicidade que a nossa cultura e a nossa religião não morreu e não morrerá jamais.

Viva Yemanjá!