No dia 12 de março oficializa-se a "relação estável" entre o prefeito de Salvador, João Henrique Barradas Carneiro, e o ex-prefeito de Lauro de Freitas, João Leão. Da junção dessas duas figuras da política baiana quem perde é o povo mais carente e excluído. Neles não há nenhum compromisso social com esta parcela da população.
Podemos esperar mais autoritarismo porque João Leão (PP), futuro chefe da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, quando prefeito de Lauro de Freitas enfrentou uma mobilização pacífica dos trabalhadores em limpeza liderada pelo Sindilimp-BA com uma motoniveladora patrol, isso mesmo, ele pessoalmente ameaçou passar por cima dos manifestantes, entre os quais eu, com um equipamento pesado. Dialogar? Ele não pensou nessa possibilidade.
Aqui em Salvador a coisa não é diferente. O prefeito João Henrique inventou um tal comando especial para agredir manifestantes que se escondem na Guarda Metropolitana. Se não fosse pela violência, o grupelho paramilitar seria cômico e circense. Agrediram até mesmo uma vereadora eleita democraticamente, Olívia Santana (PCdoB) e diversos sindicalistas.
Desta junção de João Leão com João Henrique, com perdão do trocadilho, quem perde é o povão.
Acostumado a mandar sem consultar nada nem ninguém, João leão chega dizendo que o Partido dos Trabalhadores deve seguir seus ditames. Pensa que pode subordinar 31 anos de história de uma agremiação com seu rugido.
O PT que se formou como resultado da luta dos trabalhadores das cidades e do campo por melhores condições de trabalho e de vida, e pelas liberdades de expressão e de organização, no seu enfrentamento com a ditadura militar e com as duras condições de exploração teve na vereadora Vânia Galvão um baluarte, uma guerreira na defesa de nossas tradições. Enquanto alguns vereadores do PT se omitiram ou cederam, algo já corriqueiro entre alguns, Vânia Galvão levantou sua voz e disse não ao prepotente Leão.
Aquele que se apresenta como novo "articulador político" do prefeito João Henrique, quer e exige o apoio incondicional do PT na Câmara Municipal.
A líder da bancada petista na Câmara Municipal, a vereadora Vânia Galvão, colocou o fanfarrão em seu devido lugar e disse não admitir interferência de ninguém. Mostrou que as decisões no PT partem de decisão das instâncias partidárias. Uma rearrumação partidária, que prefiro chamar de tábua de salvação que lançaram para João Henrique, não muda nada. "O que precisa ser mudado é o modus operandi do governo João Henrique", declarou a líder petista.
Revisão de postura sem nenhum critério é capitulação dos princípios partidários. Com desmandos e incompetência administrativa não combinam soteropolitanos corações, parafraseando o Hino ao 2 de Julho.
A luta do PT contra a ditadura, pela democratização da sociedade brasileira esteve na origem de nossas convicções e de nossa história. A democracia é incompatível com a injustiça e a exclusão social, com a fome, com a mentira, com o não pagamento dos trabalhadores terceirizados, com uma cidade que não é nem sombra do que deveria ser e representa um patrimônio da cultura, da política e da formação do povo brasileiro.
João Leão tentou no rugido derrotar nossa companheira Moema Gramacho, lançou inverdades e até mesmo divulgou que ela morreria de câncer e não seria a prefeita de Lauro de Freitas. Foi derrotado. Não há lugar para a prepotência. Nem lá e nem aqui em Salvador. Vamos resistir!
Podemos esperar mais autoritarismo porque João Leão (PP), futuro chefe da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, quando prefeito de Lauro de Freitas enfrentou uma mobilização pacífica dos trabalhadores em limpeza liderada pelo Sindilimp-BA com uma motoniveladora patrol, isso mesmo, ele pessoalmente ameaçou passar por cima dos manifestantes, entre os quais eu, com um equipamento pesado. Dialogar? Ele não pensou nessa possibilidade.
Aqui em Salvador a coisa não é diferente. O prefeito João Henrique inventou um tal comando especial para agredir manifestantes que se escondem na Guarda Metropolitana. Se não fosse pela violência, o grupelho paramilitar seria cômico e circense. Agrediram até mesmo uma vereadora eleita democraticamente, Olívia Santana (PCdoB) e diversos sindicalistas.
Desta junção de João Leão com João Henrique, com perdão do trocadilho, quem perde é o povão.
Acostumado a mandar sem consultar nada nem ninguém, João leão chega dizendo que o Partido dos Trabalhadores deve seguir seus ditames. Pensa que pode subordinar 31 anos de história de uma agremiação com seu rugido.
O PT que se formou como resultado da luta dos trabalhadores das cidades e do campo por melhores condições de trabalho e de vida, e pelas liberdades de expressão e de organização, no seu enfrentamento com a ditadura militar e com as duras condições de exploração teve na vereadora Vânia Galvão um baluarte, uma guerreira na defesa de nossas tradições. Enquanto alguns vereadores do PT se omitiram ou cederam, algo já corriqueiro entre alguns, Vânia Galvão levantou sua voz e disse não ao prepotente Leão.
Aquele que se apresenta como novo "articulador político" do prefeito João Henrique, quer e exige o apoio incondicional do PT na Câmara Municipal.
A líder da bancada petista na Câmara Municipal, a vereadora Vânia Galvão, colocou o fanfarrão em seu devido lugar e disse não admitir interferência de ninguém. Mostrou que as decisões no PT partem de decisão das instâncias partidárias. Uma rearrumação partidária, que prefiro chamar de tábua de salvação que lançaram para João Henrique, não muda nada. "O que precisa ser mudado é o modus operandi do governo João Henrique", declarou a líder petista.
Revisão de postura sem nenhum critério é capitulação dos princípios partidários. Com desmandos e incompetência administrativa não combinam soteropolitanos corações, parafraseando o Hino ao 2 de Julho.
A luta do PT contra a ditadura, pela democratização da sociedade brasileira esteve na origem de nossas convicções e de nossa história. A democracia é incompatível com a injustiça e a exclusão social, com a fome, com a mentira, com o não pagamento dos trabalhadores terceirizados, com uma cidade que não é nem sombra do que deveria ser e representa um patrimônio da cultura, da política e da formação do povo brasileiro.
João Leão tentou no rugido derrotar nossa companheira Moema Gramacho, lançou inverdades e até mesmo divulgou que ela morreria de câncer e não seria a prefeita de Lauro de Freitas. Foi derrotado. Não há lugar para a prepotência. Nem lá e nem aqui em Salvador. Vamos resistir!