quarta-feira, 13 de março de 2013

Vereador Luiz Carlos Suíca (PT) declara apoio a Luiz Caetano na disputa interna do PT ao governo da Bahia


O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) reafirma seu apoio, já expresso na Câmara de Salvador na terça-feira, 11, à pré-candidatura de Luiz Caetano a governador da Bahia pelo Partido dos Trabalhadores (PT). "Para que o PT volte às origens e deixe de ser um partido dominado pelos burocratas que controlam sua máquina precisamos de Luiz Caetano como candidato a governador pelo nosso partido. Caetano representa a descentralização, o avanço do municipalismo que ele já fez e demonstrou na presidência da UPB. Em resumo, ele representa a renovação e a volta dos anseios populares como prioridade no governo estadual e no PT. A Bahia precisa de um governo presente e descentralizador que crie mecanismos de interação com os 417 municípios. Isso me leva a apoiar as aspirações de Luiz Caetano dentro do PT e na base aliada", enfatiza.

"Respeito todos os que pleiteiam a candidatura dentro do PT, porém, para mim, o único com características populares e que nada tem de burocrata é Luiz Caetano. A ideia que apresenta de subgovernadorias regionais pode suprir a lacuna existente entre a Governadoria no CAB (Centro Administrativo da Bahia) e os municípios distantes da capital. Outra coisa, para mim fundamental, é seu traço pessoal de personalidade. Diferente da arrogância de muitos que pensam estar acima da base petista, Luiz Caetano é uma pessoa da gente, desapegado da liturgia burguesa do cargo. Não se deixou seduzir pelos símbolos construídos pela elite dominante e que tendem a afastar o governante do povo. Ele é do contato direto, casa cheia, olho no olho, sem barreiras e aquela parafernália de assessores, seguranças, carros blindados, helicópteros. Luiz Caetano é um de nós, um homem do sertão e que pode alavancar o municipalismo para ocupar o Palácio de Ondina", entusiasma-se Luiz Carlos Suíca.

O vereador petista lembra que "Luiz Caetano lutou para que a população de Camaçari pudesse votar e escolher diretamente seu prefeito. Foi vereador, prefeito e liderou o movimento municipalista na Bahia e no Brasil. Luiz Caetano não tem agora um mandato ou cargo. Luta apoiado em seu passado de lutas e conquistas e não em máquinas e aparelhos estatais. Conta com gente como eu que sabe de sua história e que com sua capacidade para melhor gerir nossa Bahia. Ele já demonstrou ser um excelente dirigente e governante, ou seja, apto para o Executivo. Fez e fará ainda mais. Conta com meu apoio incondicional", finaliza Suíca.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Vereador Luiz Carlos Suíca (PT) volta a criticar o modelo de subprefeituras adotado em Salvador

Secratário importado de São Paulo foi condenado. E agora ACM Neto?
O presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Luiz Carlos Suíca (PT) voltou a criticar o modelo de subprefeituras em Salvador. "Elas deveriam ter autonomia para receber pedidos e reclamações da população, solucionar os problemas apontados; preocupar-se com a educação, saúde e cultura de cada região, tentando sempre promover atividades para a população. Em Salvador esse modelo de descentralização administrativa já surge com pontos a serem questionados. A forma de como foram criadas as 10 subprefeituras pega regiões agregadas de forma aleatória, obedecendo apenas a proximidade das áreas entre si, não levando em consideração as especificidades culturais e as características de cada região", afirma.

Luiz Carlos Suíca apresenta como proposta "uma subprefeitura ligada às especificidades de cada local bem definido e que cuide da manutenção do sistema viário, da rede de drenagem, limpeza urbana, vigilância sanitária e epidemiológica, entre outros papéis que transformam, a cada dia, essas regiões da cidade em locais mais humanizados e cheios de vida. Das 18 regiões administrativas vigentes, passarão a ter apenas 10 subprefeituras, sendo que algumas regiões foram ajuntadas de maneira questionável", acrescenta o vereador que aponta alguns exemplos.

"A prefeitura bairro-I onde foi agregado o Centro com o bairro de Brotas é uma união que não considera o essas especificidades de cada uma das regiões, O centro tem características diferente, é o berço da cidade antiga com um parque histórico tombado pelo patrimônio e reconhecido mundialmente, deve, portanto ter uma administração exclusiva. Outra junção não compreensível é a Prefeitura bairro II que agrega o Subúrbio Ferroviário e as Ilhas. Entender que a Ilha pode ser tratada da mesma forma que a região da suburbana é não compreender a importância do resgate daquela região insular da cidade, principalmente no ponto de vista da cultura. A Ilha de Maré, por exemplo, é famosa pelo seu artesanato em renda de bilro e seu doce de banana na palha. É um local ainda primitivo com belas praias e vilas de casinhas é um grande centro de produção de rendas de bilro, sem falar no sentimento de pertencimento que o nativo tem é muito diferente do habitante da região do subúrbio ferroviário e também deve ter uma atenção exclusiva", exemplifica o vereador.

Ainda se referindo à divisão territorial das subprefeituras bairros, Luiz Carlos Suíca acrescenta que "o Rio Vermelho parece não estar inserida em nenhuma delas já que A prefeitura bairro VI aparece com os nomes de Barra/Pituba apenas. Sem nenhuma referência ao bairro dos artistas, local típico da boemia soteropolitana. Outro questionamento a ser feito é sobre os conselhos dessas subprefeituras. Serão criados? Terão que caráter, deliberativo ou consultivo? E o mais importante é dar autonomia financeira a cada subprefeitura, elevar cada uma à condição de unidade orçamentária sobre o controle da população através dos conselhos. Sem essas medidas a subprefeitura será apenas mais um factoide para tentar enganar a população de que algo está sendo feito. Queremos trabalho efetivo e não jogo de cena para mascarar a realidade".

"Outra coisa questionável é a integridade ética apregoada pela atual gestão. Primeiro foi a nomeação para o cargo de subprefeito o ex-superintendente da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), Sóstenes Macedo que teve suas contas relacionadas ao exercício de 2011 rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Agora temos a questão do secretário municipal da Fazenda, Mauro Ricardo Costa Machado, que foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2001, e pela Justiça Federal, em 2005. Com certeza, alguma coisa está fora da ordem", finaliza Luiz Carlos Suíca.