Quando vemos o conflito entre o governo da Bahia e os professores contrários ao agrupamento de turmas com poucos alunos em uma mesma escola, para mim, algo muito sério e fundamental faltou ser dito: A enturmação, na verdade é o retrato pronto e acabo de um grave problema social que, sendo assim, precisa da participação de todos para ser resolvido.
Em primeiro lugar mostra o desinteresse da juventude ao que está sendo dado nas escolas públicas e a evasão escolar. É preciso que a Secretaria de Educação da Bahia (SEC) e os educadores estabeleçam uma política educacional que todos os setores incorporem-se e sejam participantes.
Desinteresse pela escola, necessidade de trabalhar e outros obstáculos mostram que para garantir a permanência do estudante na escola é preciso torná-la mais atrativa, interessante e cativante. Outro aspecto é mostrar aos familiares dos alunos os benefícios que a Educação pode trazer aos seus filhos.
A falta de alunos em salas de aula é a porta aberta para a marginalidade, a exclusão desses jovens da entrada no mercado de trabalho e todos os demais problemas que isso causa.
O segundo aspecto diz respeito aos professores e sua valorização através de respeito ao seu papel social e que os Estado remunere adequadamente esses profissionais fundamentais para a sociedade.
A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, muito corretamente, apresenta uma série de reivindicações à Secretaria de Educação. A Constituição Federal garante a Educação como direito de todo cidadão e que é dever do estado promovê-la. Para cumprir seu objetivo, a Educação oferecida deve ser de qualidade e preparar a juventude para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A APLB aponta alguns obstáculos que impedem o pleno funcionamento da rede de ensino e isso deve ser levado em conta pelas autoridades governamentais. O documento aponta a carência de professores, contratação de estagiários ao invés de convocar professores concursados; ausência de coordenadores pedagógicos, profissional fundamental na construção do processo ensino e aprendizagem nas escolas; carência de pessoal administrativo e, para suprir essa falta, parte-se para a terceirização e contratação de temporários. Outro fato é a questão dos professores excedentes. Existe também um grande número de professores atuando na rede sem a formação adequada.
A enturmação nada mais é que a manutenção da prática de antigos governos que o atual prometeu modificar e, para a APLB, a SEC insiste em continuar usando o mesmo padrão de anos atrás para definição do número de alunos por turma sem se abrir para fazer um estudo atualizado sobre a questão.
Por fim, vamos à visão do governo do Estado, segundo a qual, “a enturmação acontece em apenas 28% das escolas da rede estadual e visa gerir os recursos públicos com responsabilidade”. Em Salvador são 173 escolas que estão enturmadas.
Finalizo afirmando que, em minha visão, a solução deve ser encontrada em processo ágil e que todos os setores sejam consultados. O confronto só aprofunda a evasão escolar, o desinteresse e o aumento da criminalidade. É preciso que o Estado cumpra com seu papel de proporcionar acesso ao planejamento familiar, políticas públicas de geração de emprego e rendas; educação e saúde pública de qualidade, oportunidades de qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho para os jovens; políticas de lazer e cultura, entre outras tarefas.
O Estado não pode e não deve relegar a Educação apenas a uma questão financeira. Sem o acesso a Educação as maiores vítimas são as pessoas com as quais sempre convivi e de onde me origino, os bairros periféricos. As vítimas da ausência de uma política educacional tem cor e classe. São crianças e adolescentes pobres, negros e que moram em regiões periféricas.
É preciso repensar atual administração e a política educacional em vigor. Queremos uma ação, evidente que não será imediata, mas que aponte para uma política de educação, lazer, saúde pública, cultural e outras que possam dotar a nossa juventude de uma perspectiva de um futuro digno e melhor e que passe longe do descaso e da violência contra a pessoa humana.
Em primeiro lugar mostra o desinteresse da juventude ao que está sendo dado nas escolas públicas e a evasão escolar. É preciso que a Secretaria de Educação da Bahia (SEC) e os educadores estabeleçam uma política educacional que todos os setores incorporem-se e sejam participantes.
Desinteresse pela escola, necessidade de trabalhar e outros obstáculos mostram que para garantir a permanência do estudante na escola é preciso torná-la mais atrativa, interessante e cativante. Outro aspecto é mostrar aos familiares dos alunos os benefícios que a Educação pode trazer aos seus filhos.
A falta de alunos em salas de aula é a porta aberta para a marginalidade, a exclusão desses jovens da entrada no mercado de trabalho e todos os demais problemas que isso causa.
O segundo aspecto diz respeito aos professores e sua valorização através de respeito ao seu papel social e que os Estado remunere adequadamente esses profissionais fundamentais para a sociedade.
A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, muito corretamente, apresenta uma série de reivindicações à Secretaria de Educação. A Constituição Federal garante a Educação como direito de todo cidadão e que é dever do estado promovê-la. Para cumprir seu objetivo, a Educação oferecida deve ser de qualidade e preparar a juventude para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A APLB aponta alguns obstáculos que impedem o pleno funcionamento da rede de ensino e isso deve ser levado em conta pelas autoridades governamentais. O documento aponta a carência de professores, contratação de estagiários ao invés de convocar professores concursados; ausência de coordenadores pedagógicos, profissional fundamental na construção do processo ensino e aprendizagem nas escolas; carência de pessoal administrativo e, para suprir essa falta, parte-se para a terceirização e contratação de temporários. Outro fato é a questão dos professores excedentes. Existe também um grande número de professores atuando na rede sem a formação adequada.
A enturmação nada mais é que a manutenção da prática de antigos governos que o atual prometeu modificar e, para a APLB, a SEC insiste em continuar usando o mesmo padrão de anos atrás para definição do número de alunos por turma sem se abrir para fazer um estudo atualizado sobre a questão.
Por fim, vamos à visão do governo do Estado, segundo a qual, “a enturmação acontece em apenas 28% das escolas da rede estadual e visa gerir os recursos públicos com responsabilidade”. Em Salvador são 173 escolas que estão enturmadas.
Finalizo afirmando que, em minha visão, a solução deve ser encontrada em processo ágil e que todos os setores sejam consultados. O confronto só aprofunda a evasão escolar, o desinteresse e o aumento da criminalidade. É preciso que o Estado cumpra com seu papel de proporcionar acesso ao planejamento familiar, políticas públicas de geração de emprego e rendas; educação e saúde pública de qualidade, oportunidades de qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho para os jovens; políticas de lazer e cultura, entre outras tarefas.
O Estado não pode e não deve relegar a Educação apenas a uma questão financeira. Sem o acesso a Educação as maiores vítimas são as pessoas com as quais sempre convivi e de onde me origino, os bairros periféricos. As vítimas da ausência de uma política educacional tem cor e classe. São crianças e adolescentes pobres, negros e que moram em regiões periféricas.
É preciso repensar atual administração e a política educacional em vigor. Queremos uma ação, evidente que não será imediata, mas que aponte para uma política de educação, lazer, saúde pública, cultural e outras que possam dotar a nossa juventude de uma perspectiva de um futuro digno e melhor e que passe longe do descaso e da violência contra a pessoa humana.
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