O vereador Luiz Carlos Suíca (PT), presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Salvador, informa que seu sobrinho Jacó Silva Santos, 17 anos, atingido por cinco tiros no dia 12 de abril dentro do Colégio Estadual Américo Simas, no centro de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador (RMS), continua internado no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e a família teme por seu futuro em razão das possíveis sequelas que ficarão depois dessa violência da qual foi vítima. "A violência e insegurança nas escolas não é uma ficção. Minha família e amigos foram vítimas diretas dela e o governo estadual precisa agir mais em relação ao que ocorre para não perder o controle geral. O governo estadual investe, sim, em segurança, porém, o resultado é questionável", disse.
O vereador relata que a direção da escola teve um comportamento exemplar, assim como a assistência médica e policial prestadas. "O que questiono é o estado geral de insegurança que domina as escolas. Não há uma escola livre de problemas. É um problema educacional, de método, que a Secretaria de Educação do Estado (SEC) deve atentar. Claro que, por outro lado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) deve tomar medidas urgentes. Se perder o controle a violência tende a aumentar. A escola antes era um lugar em que os familiares mandavam seus filhos para preservá-los da insegurança das ruas. Hoje vemos estudantes entrando armados e atirando dentro das escolas. O caso de Jacó Santos Silva não é o primeiro e infelizmente não será o último. Além da violência, nas escolas ainda temos o descaso das empresas que atrasam os salários dos trabalhadores terceirizados e o governo quase nada faz", indigna-se Suíca.
Luiz Carlos Suíca fez visitas a algumas áreas e o sentimento de insegurança é grande nas escolas. Ele exemplifica com o assalto que ocorreu no Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correia, em Cajazeiras IV, no dia 29 de abril. No dia 9 de abril a violência foi no Colégio Estadual Governador Lomanto Junior, em Itapuã, que ocorreu invasão por homens armados que assaltaram alunos. "Há professores em pânico lá e em vários outros lugares. Para se ter uma ideia, dirigentes escolares e professores com quem conversei a respeito para fazer um relato na Câmara Municipal de Salvador me pediram quase que desesperados que não citasse o nome de sua escola com medo da reação da marginalidade local. É segura uma terra que causa esse tipo de pânico nas pessoas?", questiona.
"No dia 30 de abril o secretário Estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, apresentou o Plano Estadual de Segurança Pública (2012 - 2015) e afirmou que houve aumento significativo do orçamento destinado à área pelo governo do Estado: em 2007 foi investido R$ 1,54 bilhão, já em 2012 esse valor subiu para R$ 3,14 bilhões. Para a construção e ampliação da rede física e o aparelhamento e reaparelhamento, a Segurança Pública vai contar com mais de R$ 598 milhões. Para a população esses números nada significam. O que queremos é segurança real para que os familiares saibam que suas filhas e filhos estão nas escolas e delas retornarão sem problemas. Não quero que mais pessoas passem pelo que estão sofrendo os pais, amigos, parentes de Jacó Silva Santos. É hora de ação, ou melhor, já passou da hora da sensação de segurança pública ser uma realidade em Salvador e na Bahia", finaliza Luiz Carlos Suíca.
O vereador relata que a direção da escola teve um comportamento exemplar, assim como a assistência médica e policial prestadas. "O que questiono é o estado geral de insegurança que domina as escolas. Não há uma escola livre de problemas. É um problema educacional, de método, que a Secretaria de Educação do Estado (SEC) deve atentar. Claro que, por outro lado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) deve tomar medidas urgentes. Se perder o controle a violência tende a aumentar. A escola antes era um lugar em que os familiares mandavam seus filhos para preservá-los da insegurança das ruas. Hoje vemos estudantes entrando armados e atirando dentro das escolas. O caso de Jacó Santos Silva não é o primeiro e infelizmente não será o último. Além da violência, nas escolas ainda temos o descaso das empresas que atrasam os salários dos trabalhadores terceirizados e o governo quase nada faz", indigna-se Suíca.
Luiz Carlos Suíca fez visitas a algumas áreas e o sentimento de insegurança é grande nas escolas. Ele exemplifica com o assalto que ocorreu no Colégio Estadual Edvaldo Brandão Correia, em Cajazeiras IV, no dia 29 de abril. No dia 9 de abril a violência foi no Colégio Estadual Governador Lomanto Junior, em Itapuã, que ocorreu invasão por homens armados que assaltaram alunos. "Há professores em pânico lá e em vários outros lugares. Para se ter uma ideia, dirigentes escolares e professores com quem conversei a respeito para fazer um relato na Câmara Municipal de Salvador me pediram quase que desesperados que não citasse o nome de sua escola com medo da reação da marginalidade local. É segura uma terra que causa esse tipo de pânico nas pessoas?", questiona.
"No dia 30 de abril o secretário Estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, apresentou o Plano Estadual de Segurança Pública (2012 - 2015) e afirmou que houve aumento significativo do orçamento destinado à área pelo governo do Estado: em 2007 foi investido R$ 1,54 bilhão, já em 2012 esse valor subiu para R$ 3,14 bilhões. Para a construção e ampliação da rede física e o aparelhamento e reaparelhamento, a Segurança Pública vai contar com mais de R$ 598 milhões. Para a população esses números nada significam. O que queremos é segurança real para que os familiares saibam que suas filhas e filhos estão nas escolas e delas retornarão sem problemas. Não quero que mais pessoas passem pelo que estão sofrendo os pais, amigos, parentes de Jacó Silva Santos. É hora de ação, ou melhor, já passou da hora da sensação de segurança pública ser uma realidade em Salvador e na Bahia", finaliza Luiz Carlos Suíca.
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