O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) denuncia que os trabalhadores em limpeza que atuarão no Carnaval, em especial na área de arquibancadas e camarotes no Campo Grande estão sendo selecionados pelo critério de aparência física. "A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza no Estado da Bahia (Sindilimp-BA) apurou que a seleção foi feita tendo como base a altura, porte físico e beleza. Ainda foi apurado que as empresas estão informando que a orientação veio da direção da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb) na pessoa da presidente Kátia Maria Alves Santos. Não aceitaremos esse absurdo e caso se confirme a operação de limpeza no Carnaval estará comprometida porque o Sindilimp-BA tudo fará para impedir esse critério esdrúxulo de seleção", afirma Suíca.
"Consideramos isso uma agressão aos trabalhadores. Parece até que estamos na época da escravidão em que os de melhor aparência, dentro dos critérios eurocêntricos, eram os escolhidos para os trabalhos domésticos ao lado dos escravocratas na casa grande. É mais uma política de exclusão que repudiamos e vamos buscar a Justiça para impedi-la caso seja implantada", acrescenta Luiz Carlos Suíca.
O vereador argumenta que "a Constituição Federal de 1988 consagrou inúmeros preceitos destinados a assegurar o direito ao tratamento igualitário e a reprimir qualquer forma de discriminação. Não vamos aceitar esse retrocesso. A legislação impede que o critério para se escolher um trabalhador faça referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir. Também veda referência de cunho discriminatório, tal como religião, orientação sexual, estado de gravidez, opinião política, nacionalidade, entre outros".
Luiz Carlos Suíca afirma que sua assessoria jurídica estuda os passos que podem ser dados na Justiça para impedir tal critério de seleção. "Mais uma vez condeno mais uma ação preconceituosa. Primeiro foi tentar desmerecer a categoria se apontando que 'até mesmo um gari suja o centro da cidade'. Agora vemos este conceito disparatado para selecionar alguém para o trabalho no Carnaval. Nesta quinta-feira (7) buscaremos o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) e deveremos acionar o Ministério Público da Bahia para que tudo seja apurado. Pode parecer uma questão menor, mas não é. Mexe com a dignidade da categoria e isso não permitiremos", finaliza.
"Consideramos isso uma agressão aos trabalhadores. Parece até que estamos na época da escravidão em que os de melhor aparência, dentro dos critérios eurocêntricos, eram os escolhidos para os trabalhos domésticos ao lado dos escravocratas na casa grande. É mais uma política de exclusão que repudiamos e vamos buscar a Justiça para impedi-la caso seja implantada", acrescenta Luiz Carlos Suíca.
O vereador argumenta que "a Constituição Federal de 1988 consagrou inúmeros preceitos destinados a assegurar o direito ao tratamento igualitário e a reprimir qualquer forma de discriminação. Não vamos aceitar esse retrocesso. A legislação impede que o critério para se escolher um trabalhador faça referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir. Também veda referência de cunho discriminatório, tal como religião, orientação sexual, estado de gravidez, opinião política, nacionalidade, entre outros".
Luiz Carlos Suíca afirma que sua assessoria jurídica estuda os passos que podem ser dados na Justiça para impedir tal critério de seleção. "Mais uma vez condeno mais uma ação preconceituosa. Primeiro foi tentar desmerecer a categoria se apontando que 'até mesmo um gari suja o centro da cidade'. Agora vemos este conceito disparatado para selecionar alguém para o trabalho no Carnaval. Nesta quinta-feira (7) buscaremos o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) e deveremos acionar o Ministério Público da Bahia para que tudo seja apurado. Pode parecer uma questão menor, mas não é. Mexe com a dignidade da categoria e isso não permitiremos", finaliza.
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