Estamos no "Mês da Mulher" e com certeza muito será escrito dobre o dia 8 de março em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Aproveito este período para discutir e tentar derrubar alguns mitos que se petrificaram em nossa cultura. Um deles é o tal: "Atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher". Ora, por que atrás e não lado a lado, por exemplo?
Quero aqui fazer uma abordagem sobre o fim da discriminação da mulher, da luta pela igualdade que o movimento feminista desenvolveu e desenvolve. Claro que a situação da mulher hoje não é a mesma que no século XIX, por exemplo. Muito se avançou e muito há por se avançar.
Em minha opinião o homem, sim, deve participar da luta chamada ser "da mulher". A libertação da mulher representa também a libertação do homem cansado de ter de cumprir um papel que a sociedade considera natural. Chegou-se a ser encarado como normal um homem que matava a companheira porque ela o abandonará para se relacionar com outro. Era a chamada "legítima defesa da honra". Ora, que honra é essa que oprime, agride e assassina o ser que se diz amar?
Como sou da categoria dos trabalhadores em limpeza onde a maioria das trabalhadoras é negra e na escala social ainda sofrem todo o preconceito e desvantagens do sistema injusto e racista do país, parabenizo a mulher negra que a cada dia avança em suas conquistas sociais.
Tenho orgulho de ser descendente de mulheres guerreiras. Foi assim que chegamos aqui. Foram elas que ao lado dos homens negros lutaram nos castelos prisionais, porões dos navios negreiros, casas grandes e senzalas.
O Sindilimp-BA (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Intermunicipal da Bahia) lançou neste mês uma campanha contra o assédio moral e sexual no ambiente do trabalho. É uma luta especial da mulher, porém, os homens da categoria, eu inclusive, não podem ficar de fora desta batalha.
A mulher vítima de assédio moral e sexual quase sempre apresenta problemas relacionados à saúde mental, pode ter estresse elevado, pode desenvolver sintomas de estresse pós-traumático e sintomas depressivos. Os efeitos refletem-se nas pessoas próximas a ela, na família e no grupo de amigos.
Será que um homem de verdade ao ver um caso de assédio moral e sexual acontecer em seu ambiente laborativo pode se omitir e não testemunhar ou denunciar um absurdo desse que ata e debilita uma companheira de trabalho?
Faço esse questionamento em legítima defesa. Repito: a luta da mulher é a luta de toda sociedade, pois a mulher livre liberta também o homem do papel autoritário que a sociedade machista definiu como sendo o dele.
Espero que esta discussão não fique apenas neste período do Dia Internacional da Mulher, mas que seja uma constante.
Quero aqui fazer uma abordagem sobre o fim da discriminação da mulher, da luta pela igualdade que o movimento feminista desenvolveu e desenvolve. Claro que a situação da mulher hoje não é a mesma que no século XIX, por exemplo. Muito se avançou e muito há por se avançar.
Em minha opinião o homem, sim, deve participar da luta chamada ser "da mulher". A libertação da mulher representa também a libertação do homem cansado de ter de cumprir um papel que a sociedade considera natural. Chegou-se a ser encarado como normal um homem que matava a companheira porque ela o abandonará para se relacionar com outro. Era a chamada "legítima defesa da honra". Ora, que honra é essa que oprime, agride e assassina o ser que se diz amar?
Como sou da categoria dos trabalhadores em limpeza onde a maioria das trabalhadoras é negra e na escala social ainda sofrem todo o preconceito e desvantagens do sistema injusto e racista do país, parabenizo a mulher negra que a cada dia avança em suas conquistas sociais.
Tenho orgulho de ser descendente de mulheres guerreiras. Foi assim que chegamos aqui. Foram elas que ao lado dos homens negros lutaram nos castelos prisionais, porões dos navios negreiros, casas grandes e senzalas.
O Sindilimp-BA (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Intermunicipal da Bahia) lançou neste mês uma campanha contra o assédio moral e sexual no ambiente do trabalho. É uma luta especial da mulher, porém, os homens da categoria, eu inclusive, não podem ficar de fora desta batalha.
A mulher vítima de assédio moral e sexual quase sempre apresenta problemas relacionados à saúde mental, pode ter estresse elevado, pode desenvolver sintomas de estresse pós-traumático e sintomas depressivos. Os efeitos refletem-se nas pessoas próximas a ela, na família e no grupo de amigos.
Será que um homem de verdade ao ver um caso de assédio moral e sexual acontecer em seu ambiente laborativo pode se omitir e não testemunhar ou denunciar um absurdo desse que ata e debilita uma companheira de trabalho?
Faço esse questionamento em legítima defesa. Repito: a luta da mulher é a luta de toda sociedade, pois a mulher livre liberta também o homem do papel autoritário que a sociedade machista definiu como sendo o dele.
Espero que esta discussão não fique apenas neste período do Dia Internacional da Mulher, mas que seja uma constante.
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