No dia 3 de agosto o Senado Federal voltou a funcionar e a conversa de sempre retornou à tona: o senador José Sarney, presidente da Casa, renuncia ou não depois de tantos escândalos?
Ao menos ele tem declarado, que fica. Desde 1995 até o momento, a influência e o poder de Sarney são enormes no Senado e com eles as denúncias.
A lista de parentes que teriam sido nomeados por meio de atos secretos é grande. Entre os "felizardos" estariam João Fernando Sarney, neto, Vera Portela Macieira Borges e Maria do Carmo Macieira, sobrinhas de Sarney, Isabella Murad Cabral Alves dos Santos, sobrinha de Jorge Murad, genro do dito cujo, e Virgínia Murad de Araújo, também parente de Murad.
Além das nomeações, a imprensa noticia a suposta participação do neto de Sarney, José Adriano Cordeiro Sarney, em um esquema de empréstimos consignados no Senado.
José Sarney, ao que se sabe, nunca teve a carteira profissional assinada. Sempre foi parlamentar, governador, e até presidente da República quando Tancredo Neves morreu e deixou o cargo para esse sortudo cidadão.
Ao que se sabe, Sarney tem uma fortuna pessoal incalculável. É praticamente o dono do Maranhão. Não há um único grande e lucrativo negócio que não tenha o dedo dele. Mesmo assim continua enfiando netos e netas na folha de pagamento do governo.
Para piorar ainda tem gente que diz publicamente que a biografia de Sarney não permite que ele seja julgado. Ora, o povo brasileiro sabe que a democracia se fortalece quando todos os brasileiros, sem exceção, são responsáveis por seus atos e serão julgados em caso de erro.
Aguardamos uma solução que devolva ao Senado Federal o respeito perdido. Nossa esperança é a certeza de que a impunidade não pode e não vai prevalecer.
Um comentário:
QUERO SABER EM QUE ANDAMENTO FICOU O PAGAMENTO DOS 40% DO EFGTS DOS TRABALHADORES DA ORGANIZAÇAO BAHIA.
Postar um comentário